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Bibble era um poderoso aplicativo de processamento bruto e gerenciamento de fotos, e um rival digno do Adobe Photoshop Lightroom. Depois de ser comprado pela Corel em 2012 e rebatizado como AfterShot Pro, parecia pronto para obter o reconhecimento mais amplo que merecia.
A versão um nos impressionou mais pela qualidade do que pela quantidade. Ele tinha algumas ferramentas excelentes para rastrear fotos na biblioteca, filtrando rapidamente por qualquer combinação de critérios, incluindo configurações de exposição, modelo de câmera, classificação por estrelas e palavras-chave. O processamento bruto ficou um pouco atrás do Lightroom para redução de ruído e sua capacidade de recuperar destaques superexpostos, mas na maioria dos outros aspectos era igual.
Ele superou o Lightroom em sua capacidade de processar áreas selecionadas do quadro. Enquanto o Lightroom oferece uma coleção reduzida de funções para essas funções de edição local, o AfterShot Pro oferece seu conjunto completo, além de maneiras mais versáteis de definir a área do quadro a ser processada.
Isso era basicamente tudo para os recursos - não havia suporte de vídeo, recursos de mapeamento ou hospedagem online - mas foi uma base sólida para a nova aquisição da Corel. Se a experiência da Corel com software voltado para o consumidor pudesse completar os recursos sem comprometer as funções centrais existentes, ela poderia ter um matador de Lightroom em suas mãos.
Análise do Corel AfterShot Pro 2: novos recursos
No papel, o AfterShot Pro 2 parece se ater ao briefing de design enxuto e aerodinâmico. Há uma mudança para o código de 64 bits, que a Corel afirma tornar o processamento bruto 30% mais rápido. Não tínhamos as duas versões lado a lado para verificar isso, mas pudemos compará-las com o Adobe Photoshop Lightroom 5.
As exportações de 60 arquivos raw para JPEG - completos com correção de cores, redução de ruído, nitidez e correção de distorção de lente - levaram dois minutos e meio no AfterShot Pro 2, em comparação com quatro minutos no Lightroom 5. Também apreciamos a facilidade de arrastar fotos da biblioteca diretamente em um modelo de saída em lote para iniciar a exportação.
Outros aspectos do desempenho não eram tão impressionantes, no entanto. A importação de nossa biblioteca de 56.000 fotos demorou cerca de cinco horas e travava toda vez que encontrava um “arquivo corrompido ou ilegível”. Também experimentamos alguns travamentos e vários períodos de inatividade - durando cerca de 10 a 20 segundos - durante o uso normal.
Existe um módulo HDR que é novo no AfterShot Pro, mas é exatamente o mesmo que está disponível no Corel PaintShop Pro desde 2011. Ele é acessado selecionando várias imagens e escolhendo uma opção no menu do botão direito, o que dificilmente é o método mais óbvio . Em seguida, o Corel AfterShot HDR é iniciado como um aplicativo separado.
O primeiro trabalho é mesclar as imagens, e existem ferramentas úteis para alinhamento automático e definição de partes das imagens que devem ser incluídas ou rejeitadas - útil para evitar artefatos fantasmas em assuntos em movimento. Em seguida, vá para os controles de tom: estes incluem controles separados para contraste, realces, meios-tons e sombras, mas, estranhamente, não a exposição geral.
Este módulo também pode criar uma imagem semelhante a HDR a partir de um único arquivo RAW. Ele começa gerando três fotos com colchetes virtuais em vários níveis de exposição antes de continuar o processo normalmente. No entanto, o algoritmo de processamento bruto subjacente usado aqui é inferior ao do AfterShot e é incapaz de extrair a mesma quantidade de informações de realce - um requisito fundamental para fotografia HDR.
No geral, é um mecanismo HDR razoavelmente realizado, mas é insignificante em comparação com software dedicado, como Oloneo HDRengine. Não podemos deixar de sentir que as pessoas que projetaram o AfterShot Pro poderiam ter criado algo melhor se não tivessem o módulo do PaintShop Pro impingido neles.
Revisão do Corel AfterShot Pro 2: processamento bruto
Então, novamente, o próprio mecanismo de processamento bruto do AfterShot Pro 2 ainda fica aquém do padrão definido pelo Adobe Camera Raw (que alimenta o Lightroom, Photoshop e Adobe Photoshop Elements). Como antes, descobrimos que os realces recuperados eram mais suscetíveis a faixas. Há um novo controle de contraste local, que aumenta o contraste em relação aos pixels próximos - ótimo para acentuar detalhes - mas o controle semelhante de clareza do Lightroom produziu melhores resultados, com menos artefatos em torno de linhas de alto contraste.
A redução de ruído agora se beneficia de um novo algoritmo oferecido além do existente. No entanto, sua capacidade de lidar com imagens barulhentas ainda é consideravelmente menor que a do Lightroom. Em alguns casos, descobrimos que a saída JPEG das câmeras lidava com o ruído melhor do que o AfterShot Pro, o que contraria o propósito de usar esse tipo de software.
O Lightroom também assume uma clara liderança no suporte abrangente de arquivos raw das câmeras. Tentamos importar imagens raw de 20 câmeras lançadas recentemente: o Lightroom 5.5 aceitou todas as 20, mas o AfterShot Pro 2 conseguiu apenas nove. O Lightroom também possui um banco de dados muito maior de perfis de lentes para correção automática de defeitos de lentes. O AfterShot Pro 2 pode corrigir apenas a distorção da lente automaticamente e para menos lentes, deixando o usuário lidar com a correção da aberração cromática e vinheta manualmente para cada foto.
O Lightroom é um oponente extremamente difícil de enfrentar. Tínhamos grandes esperanças para o AfterShot Pro 2, mas esta atualização não está à altura do desafio.
Detalhes | |
|---|---|
| Subcategoria de software | Software de edição de fotos |
Suporte para sistema operacional | |
| Sistema operacional com suporte para Windows Vista? | sim |
| Sistema operacional com suporte para Windows XP? | sim |
| Sistema operacional com suporte para Linux? | sim |
| Sistema operacional compatível com Mac OS X? | sim |
| Suporte a outro sistema operacional | Windows 8 e 8.1 |